Soneto n.93
DESIGUALDADE
E mesmo nascendo meio lado a lado,
ao chão um é fadado - feito parasita.
Tudo é do rico mas ao desgraçado
não se dá o Bom que, na vida, habita.
Ah, eu me sinto sempre sufocado
nesta desigualdade que me irrita,
pois enquanto o Bem fica cercado,
a humilhação anda solta e avilta.
Vejo as coisas que o homem desfez,
descreio de mim e mesmo de Deus,
mas quero que Ele venha outra vez.
Para Lhe entregar tanta maldade,
todo egoísmo: os meus ... os teus...
e implorar Pão à toda humanidade!
***
Silvia Regina Costa Lima
1 de maio de 2009
PRESENTE DE AMIGOS
oklima
Heliodoro Morais
Volnei Rijo Braga
DESIGUALDADE
E mesmo nascendo meio lado a lado,
ao chão um é fadado - feito parasita.
Tudo é do rico mas ao desgraçado
não se dá o Bom que, na vida, habita.
Ah, eu me sinto sempre sufocado
nesta desigualdade que me irrita,
pois enquanto o Bem fica cercado,
a humilhação anda solta e avilta.
Vejo as coisas que o homem desfez,
descreio de mim e mesmo de Deus,
mas quero que Ele venha outra vez.
Para Lhe entregar tanta maldade,
todo egoísmo: os meus ... os teus...
e implorar Pão à toda humanidade!
***
Silvia Regina Costa Lima
1 de maio de 2009
PRESENTE DE AMIGOS
oklima
MISÉRIA
Pega a paga de donzela,
corre do carro a moleca,
entrega à mãe, na favela
e vai brincar de boneca.
Odir, de passagem, com aplausos a Silvia Regina
Pega a paga de donzela,
corre do carro a moleca,
entrega à mãe, na favela
e vai brincar de boneca.
Odir, de passagem, com aplausos a Silvia Regina
Heliodoro Morais
É de cortar coração
A injustiça social
Descaso e humilhação
Parecem ser social
Pro rico, tratamento nobre
Mas o coitado do pobre
Não passa de um animal .......
Belíssimo grito de repúdio, Sílvia. Bravo!
A injustiça social
Descaso e humilhação
Parecem ser social
Pro rico, tratamento nobre
Mas o coitado do pobre
Não passa de um animal .......
Belíssimo grito de repúdio, Sílvia. Bravo!
Volnei Rijo Braga
Silvia,
a poucos dias eu encontrei este poema
num velho jornal o poeta é Pelotense,
eu não o conhecia, e ao ler seu poema
me lembrei dele e resolvi fazer dele o
meu comentário
CENA COMUM
O carro passou velozmente
a pomba alçou seu vôo,
no tapete de pedras
algumas moedas brilhavam,
os pés descalços
de uma criança suja
sangravam miséria.
tive vontade de deter o carro,
de acariciar a pomba,
de dividir com a criança suja
as moedas que não eram minhas!
Nelson Nobre... abçs
a poucos dias eu encontrei este poema
num velho jornal o poeta é Pelotense,
eu não o conhecia, e ao ler seu poema
me lembrei dele e resolvi fazer dele o
meu comentário
CENA COMUM
O carro passou velozmente
a pomba alçou seu vôo,
no tapete de pedras
algumas moedas brilhavam,
os pés descalços
de uma criança suja
sangravam miséria.
tive vontade de deter o carro,
de acariciar a pomba,
de dividir com a criança suja
as moedas que não eram minhas!
Nelson Nobre... abçs