Rosa, nome de flor, ou cor de felicidade,
Por motivos de um coração mais que sensível,
Te fiz palavra de silêncio e preces raras,
Feitas em templos, onde os altares são de luz.
 
Em teu nome que histórias não foram escritas,
E quanto não foram os sistemas filosóficos?
E que poemas não inspirastes nas madrugadas
E que perfumes não destilastes nas manhãs?
 
Se por ti, Rosa, foram inventados os canteiros,
E se nenhum, ainda, desse belo nome é digno,
É porque sem ti não há jardins e nem domingos.
 
Se há canções que te celebram o nome mágico,
Mas não versos que reproduzam o vulto excelso
É a minha arte, Rosa, que não está à tua altura.. 
 
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 26/08/2009
Reeditado em 26/08/2009
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