Tinta da Alma

Tinta da Alma

Usando a tinta mágica da alma

Desenhei versos formando uma canção

Dedilhei-os, olhando a lua, no violão

A aragem me envolveu propiciando a calma

Descalça caminhei na praia deserta

A areia morna ao repouso convidava

Cantarolando, teu nome falar não ousava

A maré respeitosa, molhava meus pés discreta

Lua beijando o mar... silhueta de divina imagem

Sozinha, até ti, meu pensamento fez viagem

Conspirei com os astros suspirando sem alarde...

Voei feliz como pássaro de linda plumagem

Vivi em segundos, fantasias como louca filmagem

Abri os braços e se desfez o nó da saudade

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 26/08/2009
Código do texto: T1775237
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