Tinta da Alma
Tinta da Alma
Usando a tinta mágica da alma
Desenhei versos formando uma canção
Dedilhei-os, olhando a lua, no violão
A aragem me envolveu propiciando a calma
Descalça caminhei na praia deserta
A areia morna ao repouso convidava
Cantarolando, teu nome falar não ousava
A maré respeitosa, molhava meus pés discreta
Lua beijando o mar... silhueta de divina imagem
Sozinha, até ti, meu pensamento fez viagem
Conspirei com os astros suspirando sem alarde...
Voei feliz como pássaro de linda plumagem
Vivi em segundos, fantasias como louca filmagem
Abri os braços e se desfez o nó da saudade
Norma Bárbara