SAUDADE DA FAZENDA.
Ai que saudade eu tenho da fazenda,
quando menina passeava no areal,
pulava o rio, ia brincar lá no curral,
enquanto avó estava a fazer renda.
Muribeca era como se chamava.
Aos Tinocos, a terra pertencia.
Lá ao entardecer, ouvia-se a cotovia
e bem-te-vi as manhãs anunciava.
Na Igreja das Neves, nossa oração.
Construída pelos padres Jesuítas,
dava-nos fé em Deus e proteção.
À noitinha era um céu tão estrelado,
brilhavam as estrelas mais bonitas,
Ali ficou guardado meu passado.
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Ai que saudade eu tenho da fazenda,
quando menina passeava no areal,
pulava o rio, ia brincar lá no curral,
enquanto avó estava a fazer renda.
Muribeca era como se chamava.
Aos Tinocos, a terra pertencia.
Lá ao entardecer, ouvia-se a cotovia
e bem-te-vi as manhãs anunciava.
Na Igreja das Neves, nossa oração.
Construída pelos padres Jesuítas,
dava-nos fé em Deus e proteção.
À noitinha era um céu tão estrelado,
brilhavam as estrelas mais bonitas,
Ali ficou guardado meu passado.
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