A flor da porteira
A flor da porteira
Quão belo aos olhos fostes, rosa flor!
Na travessia daquele portal com boas vindas
Ostentadas num sorriso de menina
Ao acolher-me entre os seios de infindável amor
Quão doces aos lábios aveludadas pétalas
O sabor divino de teu âmago segregado
Que nutre o colibri, homem alado,
Com o manjar de teu nécta.
Não mais vi teu rosto naquele portal
Que liga dois princípios: o bem e o mal
Durante a efemeridade de tua beleza,
Cumpriste o ciclo da mãe natureza.
Em vida foste o símbolo róseo do amor,
Agora tuas cinzas alimentam o solo, esse outra flor