Mel

Mágica, maçã, macia e distante:
Sou ébrio a eclodir com elos de quimeras!
Na ladeira houve lágrimas de espera,
Aceso, acastelo o teu brilhante...

Nada nesta nave muda a era;
Tu és o ícone, ilumina o instante!
Enamoro tua efígie constante,
Tua magia máxima impera!

Teu efeito ecoa uma elegância de chama,
Na lacuna encontro o laço que clama,
Em ascensão grito: - Como te amo!...

Curto-te... Leve... No manto da noite;
A tua imagem, uma ilusão. O teu açoite...
Na elegia não meço o quanto te amo!...



Ribeirão Preto, 30 de março de 2003.
20h04 min.