Soneto escrito na flórida

Em meu leito lépida ela dormia

languida como a sempre louca lua

da boca um riso de prazer saía

enquanto o calor a mantinha nua

E assim,eu a observava em extase total

seu sono! suas crateras! a chama!

que ardia interminavel pela cama

diante do sopro do amor imortal

Corri por seu corpo um ultimo beijo

pouco antes de vir a adormecer tambem

ainda apavorado de desejos

Mas quando acordei não havia ninguem

nem a lua nem o seu corpo sem pejo

Pergunto-me:foi um sonho ou amei mesmo alguem?

Tito Livio Lisboa
Enviado por Tito Livio Lisboa em 22/08/2009
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