Soneto escrito na flórida
Em meu leito lépida ela dormia
languida como a sempre louca lua
da boca um riso de prazer saía
enquanto o calor a mantinha nua
E assim,eu a observava em extase total
seu sono! suas crateras! a chama!
que ardia interminavel pela cama
diante do sopro do amor imortal
Corri por seu corpo um ultimo beijo
pouco antes de vir a adormecer tambem
ainda apavorado de desejos
Mas quando acordei não havia ninguem
nem a lua nem o seu corpo sem pejo
Pergunto-me:foi um sonho ou amei mesmo alguem?