O NOME DA ROSA
Três freis morreram enquanto o livro liam.
Que segredo guardava tal obra assassina?
Imaginavam os outros freis e que não queriam,
Ler o livro e ter assim a mesma sina.
Já sei como enfrentar este livro impiedoso!
Vou lê-lo e quando eu estiver com algum problema,
Tirem-no de minhas mãos. Falou um frei corajoso.
Assim, vivo, desvendaremos tal dilema!
Determinado, começou a ler.
Ficou pálido, meio roxo e antes que fosse morrer,
Foi-lhe tirado o livro sem hesitação.
Perguntam: Porque falta-lhe ar no pulmão?
Insistem: Diga-nos porque o livro faz tanto mal?
Responde: O texto, e arfando, não tem ponto final!
(Soneto baseado em estória popular)
Drakkar