A MORTE DO AMIGO
A morte sobre o corpo débil cintila
Quer furtar do corpo a alma
Ataca-a insana e tranquila
Arrastando-se em lentidão e calma.
A vida já inválida grila
Faz do coma o trauma
A alma no Letes se exila
Fica o sangue gélido na palma.
O corpo difunde-se em argila
Fica chorando toda a vila
Por partir simpática pessoa.
Todos choramos sua partida
Antes, alegrávamos em vida,
Esse amigo foi gente boa.