Perdão amada minha;surgiu nova musa

Quantos versos para escrever eu tinha

cantos de amor em meu peito guardados

que um dia seriam apresentados

com tua face perfilada a minha

Ah,quantos versos,autenticos sonhos

para ti,flor de todas as estações

Porem estão todos mudos,tristonhos

devastados foram por mil turbilhões

desde que surgiu uma outra musa,obscena

que clama meu silencio como esporte

e traz nas mãos uma foice serena

Ah,nova musa,derradeira e forte

apagou meus amores,meus poemas

persegue-me com o seu nome:Morte!

Tito Livio Lisboa
Enviado por Tito Livio Lisboa em 21/08/2009
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