Contraste
Eu me imagino, assim, como um velhinho,
Um velho triste que, jamais, se cansa
De recordar seu tempo de criança,
Ao ver brincar, alegre seu netinho.
É que eu conheço a força que contrasta
O alvorecer, o despontar da aurora,
Com esse tom crepuscular que chora
O triste fim da tarde que se arrasta!...
Conheço o fim da estrada, do caminho...
E da saudade, a força que eterniza,
Os sonhos bem vividos nesta vida!
E a recordar prossigo tão sozinho,
Acompanhando o dia, que agoniza
Sangrando o céu na sua despedida!
Antonio Lycério Pompeo de Barros
e Edir Pina de Barros
Eu me imagino, assim, como um velhinho,
Um velho triste que, jamais, se cansa
De recordar seu tempo de criança,
Ao ver brincar, alegre seu netinho.
É que eu conheço a força que contrasta
O alvorecer, o despontar da aurora,
Com esse tom crepuscular que chora
O triste fim da tarde que se arrasta!...
Conheço o fim da estrada, do caminho...
E da saudade, a força que eterniza,
Os sonhos bem vividos nesta vida!
E a recordar prossigo tão sozinho,
Acompanhando o dia, que agoniza
Sangrando o céu na sua despedida!
Antonio Lycério Pompeo de Barros
e Edir Pina de Barros