Soneto nº 02

Num dia como quantos que não há

Vieste como o dia à terra chega,

Manhã, que nos aquece e aconchega

Ou noite que nos banha de luar,

Mostrando a mim a vida como está

No ninho da paixão que se entrega

Aos homens e mulheres, que se achega

A fim de nos fazer comemorar

A beleza e esplendor do Paraíso

Que hoje nos permitem habitar:

Não tão puro como era o de Narciso

Ou de Marte a vil bravura do Mar.

Mas viver e ter tudo que é preciso

Jamais será tão bom quanto te amar.

Leandro Domiciano
Enviado por Leandro Domiciano em 18/08/2009
Reeditado em 04/11/2009
Código do texto: T1761189
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