AMORES... AMORES...

AMORES... AMORES...

Gosto de meus amores próximos

assim: com a face descortinada para o vento

e as janelas do olhar reabrindo para mim

a cortina fechada do meu pensamento.

Amores evidentes como rosas no jardim

que em mim deixem perfumes de contentamento

que invadam minhas portas abertas para dentro

e me resgatem dessa torre de marfim.

Amores são pressentimentos

dos faróis da alma em transitividade não profana

na eternidade sob as ondas dos lençóis.

E quase nada mais meu infinito amor reclama

senão que todos os amores sejam para nós

a eternidade efêmera para quem ama...

Afonso Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 17/08/2009
Código do texto: T1759606
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