CHUVA!
A terra árida... Sedenta!
Cheia de rios secos, rios mortos!
Com carcaças de animais expostos
Seu filho chora, lamenta...
Mas, quando aparece nuvem de chuva!
O tempo fecha-se. Escurece
Um vento frio estremece
O corpo do sertanejo, a visão turva...
E quando no sertão começa a chover
Rios, açudes enchendo...
A água do céu escorrendo
Fazendo a esperança renascer.
Chuva no sertão! A terra fertiliza
Floresce o verde. A vida revitaliza!
Angela Pastana...poeta paraense