SONETO DO AMOR IGUAL



A vida é tão gostosa pra ser pranto!
Tão diminuta para amor eterno!
É tão pequena, quando o amor é tanto!
É tão ardente, para ser inverno!

Eu te busquei demais! Nem sabes quanto!
Cantei-te, em versos, meu querer mais terno.
Com silêncio respondes, por enquanto,
um silêncio sofrente como o inferno!

Nada te peço mais que a igualdade
na vivência de amor passional,
desde que seja una essa vontade.

Não penso em penas, nada inatural.
Não enveneno versos com saudade.
Peço-te, apenas, um amor igual!

Odir, de passagem




oklima
Enviado por oklima em 17/08/2009
Código do texto: T1758614
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