Soneto n.90
Na luz fria do luar incerto,
um vulto negro se esquiva,
caminhando na defensiva
e, pelas árvores, encoberto.
O que ele é, não sei ao certo...
Vejo uma fumaça, que aviva,
imaginando coisas, sensitiva,
e gostaria de vê-lo de perto.
Decerto, é um ser da treva
que, noturno, vive em dubiez.
Penso que espera sua deva.
Vem-me ali mesmo um desejo insano
de ser ela. E, nessa languidez
eu o abordo, sem saber se é humano...
affff....
***
Silvia Regina Costa Lima
agosto de 2009
Obs: só poesia ... rsrs
Na luz fria do luar incerto,
um vulto negro se esquiva,
caminhando na defensiva
e, pelas árvores, encoberto.
O que ele é, não sei ao certo...
Vejo uma fumaça, que aviva,
imaginando coisas, sensitiva,
e gostaria de vê-lo de perto.
Decerto, é um ser da treva
que, noturno, vive em dubiez.
Penso que espera sua deva.
Vem-me ali mesmo um desejo insano
de ser ela. E, nessa languidez
eu o abordo, sem saber se é humano...
affff....
***
Silvia Regina Costa Lima
agosto de 2009
Obs: só poesia ... rsrs