Réquiem

Divino réquiem que me atrai

pela ignota voz dos restos mortais

Enterrados a sete palmos do chão

sem motivos, sem razão.

Á todos ossos e toda a carne pútrida,

que jazem nesse solo sem vida.

A tudo que viveu um dia

e hoje alimenta tal bela harmonia.

Dedico a vós, restos dos seres que caminharam

por esta terra maldita

Dedico a vós, os versos profanos dessa poesia

Em vossa homenagem dedico essa simples prosa.

E que esse réquiem faça que o dia não amanheça

para que a harmonia da neblina, da escuridão e da morte prevaleça.

Ironic
Enviado por Ironic em 16/08/2009
Código do texto: T1757644
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