AS REGRAS DE UM FALSO SONETO

sou tão falso quanto as regras deste soneto

Influenciando-me em palavras mediocres vãs

entre evas e adãos entre os carmas e maçãs

Tão mediocres são palavras do eu alcoveto

Sou corriqueiro no pensar e desenhar frases

No gesticular carregado, forçado! em requintes

Ao delinear estes meus obvios versos seguintes

Lê-se muito hipócrita! entre verbos e fases.

Olhem os leitores todos tão atentos ao texto.

Eles seguem a procura dos erros graficos

Curiosos! envolvidos testas franzidas intexto

Eu amo a poesia gritou de longe Ana Maria!

No vocabulario de poetas qual somos ricos

Na leitura a despentear-nos regados de ironia.

Yve
Enviado por Yve em 16/08/2009
Código do texto: T1757604