Soneto ao Encanto

A negra terra espelhou a branca nuvem

que entre os pobres mortais veio habitar

os que dispersos observam se confundem

o dívino na terra não deve morar.

Estas lindas esmeraldas que luzem

conseguem belas estrelas ofuscar

as límpidas águas do mar refletem

pedras raras que não cansam de encantar.

Entre o céu e a terra fazem a ponte

num silêncio tocante de uma prece

seu olhar e sorriso cativante.

Não há quem tenha visto e passe inerte

pela beleza entalhada em tua face

és humano, deus, um ser celeste.

Beijo de Colombina
Enviado por Beijo de Colombina em 14/08/2009
Reeditado em 23/11/2018
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