Soneto - Fugas essenciais

Olha o mar, ore a Deus ou cante,

Quando tentarem roubar tua cena,

Ligue para alguém que te encante,

Ou então, escreva um novo poema.

Desperte aquele amor sorridente,

Trocando confidências e carícias

São fugas pra esse mundo doente,

O mais há de ter muitas malícias.

Sorrir aleatoriamente em amizades,

Sem pressa, em deveras acalantos,

Essências benéficas de afinidades...

E, nesses momentos de descansos,

Sinta verdadeiramente o arremate;

Que pra viver há de ter encantos.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 14/08/2009
Reeditado em 04/07/2022
Código do texto: T1754124
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