Silenciosa - mente
Feridas abertas em dores profundas
Incontidas veredas de inúteis belezas
Cruéis nostálgicas, mágicas, moribundas
Trazem sons dementes, suaves durezas
Se arrastam em vôos,em seqüelas pelejas
Nadam embebidas em vazantes impurezas
Malham veloz em precipício, ecoam, voejam
Se agarram aquebrantados, falsa nobreza
Ventos passantes, rasantes noturnos, mistérios
Redemoinhos giram pelas fendas secretas
Destrancam armadilhas, libertam impérios...
Aves gigantes, tormentos, impróprias sementes
Lampejos que decaptam sorrisos, ora abertos
Dilacerados encontros, silenciosa - mente .