Da Idolatria Morta

Da Idolatria Morta

Sinto uma estreiteza aguda no peito...

Todo o sangue do corpo faz-me doer,

Sob a luz duma aura ansiosa, em dizer:

Rompeu-se a sombra o amor perfeito!

Porque tem que ser assim satisfeito:

Numa exaltação ondeante de prazer...

Esmagando-te a alma, ocultar-te ver,

Esta fúria vibrante dum cálice desfeito.

Parecem-me poderes enviados do céu

Pelo anjo que rodeia a minha volta,

A mando de um ser cândido com véu.

E nesta noite fria dos braços me solta,

Faz-me cheio de glória tirar o mantéu:

É preciso que a vida lhe vá sem revolta...

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 13/08/2009
Código do texto: T1752269
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.