COMO SABER DA DOR!...
Grandes são os anseios que rondam!
Pobres e incapazes são as palavras...
O coração reclama direitos postos
O poeta diz em versos da melancolia
Como se fazer entender um sentir seu
Num mundo de tantas penas ingratas
A morte na alma, a dor é incessante!
O caos pelo caminho, segue errante...
Tantas são as amarguras, lamentos!
Diante do amor de sonhos impossíveis
Rebela-se o ser frente à tempestade
Se não há solução ao que é desventura
A poesia soluça em no lugar da esperança
Pobre, impia é a tortura, resta o adeus...
Santo André
SP-BR