Ciúmes!
A machucar meu peito, as farpas finas
Do vil ciúme, que me tira o tino,
Que finca em mim suas garras tão felinas...
O vil ciúme, que eu tanto abomino!
Ciúmes, sim, de tuas mãos traquinas,
Desse teu beijo, doce vinho fino,
Dessas carícias cálidas, divinas...
Desse teu jeito puro, de menino!
Mas sua voz eu calo, sem disfarce,
Por ser assim cortante qual punhal
Que o amor pode também ferir, matar!
Eu o transformo sempre em doce enlace,
Das expressões de afeto, a mais cabal,
Sem seus ambíguos laços desatar!
A machucar meu peito, as farpas finas
Do vil ciúme, que me tira o tino,
Que finca em mim suas garras tão felinas...
O vil ciúme, que eu tanto abomino!
Ciúmes, sim, de tuas mãos traquinas,
Desse teu beijo, doce vinho fino,
Dessas carícias cálidas, divinas...
Desse teu jeito puro, de menino!
Mas sua voz eu calo, sem disfarce,
Por ser assim cortante qual punhal
Que o amor pode também ferir, matar!
Eu o transformo sempre em doce enlace,
Das expressões de afeto, a mais cabal,
Sem seus ambíguos laços desatar!