Canto de Paz

Canto de Paz

A tarde agoniza lenta e morosamente

O choro da lua ilumina meu caminho

Canto, e a brisa travessa leva meu cantar

Acariciando meus cabelos suavemente

Na solidão que meu peito abriga desaforado

Uma gota de orvalho balsamiza minha alma

Como uma cantiga de ninar que acalma

Colorindo e embelezando o canto desafinado

É um canto de paz, sem nenhuma pretensão

Ensaio sincero de reverência à mãe natureza

Num confesso e silencioso pedido de perdão...

Pés cansados, mãos vazias, mente em oração

Tarefa a cumprir, sementeira espera presteza

Coragem e fé formam os versos dessa canção.

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 12/08/2009
Código do texto: T1750013
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