PÉROLA DA AMÉRICA
Dedico este soneto ao Nicó de Caruaru
e a todos os poetas negros, meus compatriotas.
Da terra virgem, solo fecundante
Brotou o grão verde, pérola da América
Que as mãos dos negros nesta tera homérica,
Bravas se ergueram no Brasil gigante.
Utópico penhor, sonho distante,
Castro Alves a versar canção quimérica
Buscando a liberdade. E em volta esférica
Colombo abriu a América triunfante.
E a brava gente do afro-continente
Portinari pintou pra eternidade
Mostrando o grão precioso como é.
Na tela o negro afro-descendente
De que Zumbi se fez identidade
Como este negro lavrando o café.
* Imagem: O lavrador de Café, de Cândido Portinari.
Dedico este soneto ao Nicó de Caruaru
e a todos os poetas negros, meus compatriotas.
Da terra virgem, solo fecundante
Brotou o grão verde, pérola da América
Que as mãos dos negros nesta tera homérica,
Bravas se ergueram no Brasil gigante.
Utópico penhor, sonho distante,
Castro Alves a versar canção quimérica
Buscando a liberdade. E em volta esférica
Colombo abriu a América triunfante.
E a brava gente do afro-continente
Portinari pintou pra eternidade
Mostrando o grão precioso como é.
Na tela o negro afro-descendente
De que Zumbi se fez identidade
Como este negro lavrando o café.
* Imagem: O lavrador de Café, de Cândido Portinari.