LOBISOMEM MACILENTO

Nesse momento que chove,

Nas costas do pelado,

Inúmeros, números , nove,

Esse infeliz desgraçado.

Pelo o mundo um corpo vaga,

Nas tristes montanhas de sal,

O doce do mel amarga,

O homem que produz o mau.

Um mar morto sem onda,

A simplicidade do silêncio estronda ,

No movimento do teu corpo sem espaço .

Alma de um lobisomem ,macilento,

Preso no castelo com seu talento ,

Em um quarto de concreto e aço.

24/05/09

Jandeilson Leobino de lima .