A MENTE
Na distância dos sóis, léguas e léguas.
anda-me o cérebro - liberto, forro.
É infinito o caminho que percorro
nessas andanças que não deixam tréguas.
Basta-me o amparo, basta-me o socorro.
da mente, que se mede pelas réguas
da fantasia, e monta as mesmas éguas
dos deuses cavalgadas. Eu não morro.
Morto há de ser o corpo, essa matéria
carnal e provisória. A morte insere-a
no chão do nada, que não tem rebôo...
O pensamento não, e não a mente,
os sonetos que deixo à minha gente,
que nestes, rompo o espaço e vôo, e vôo...
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