Quem é você?
Se o verbo ser eu conjugasse o que seria?
Decerto um pássaro perdido no infinito,
Talvez o vento que passeia noite e dia,
Quem sabe o eco de mim mesmo, de meu grito...
Com o verbo estar, bem parecido, eu estaria...
Seria então tristonho verso não escrito?
Eu sou o espírito que habita a livraria!
Ou ficaria no meu dito por não dito?
Sou viajante: em palavras eu caminho,
Pisando estrelas nesse espaço sideral,
Colhendo as flores, orvalhadas, das manhãs.
Em versos, prosas dos espinhos faço lãs,
Transformo em pérolas a dor tão sepulcral
Com fios dourados da ilusão teço meu ninho.
Edir Pina de Barros, Elisha Dewes, Fiore Carlos, Paulo Camelo e Véi
07 de Agosto de 2009
Se o verbo ser eu conjugasse o que seria?
Decerto um pássaro perdido no infinito,
Talvez o vento que passeia noite e dia,
Quem sabe o eco de mim mesmo, de meu grito...
Com o verbo estar, bem parecido, eu estaria...
Seria então tristonho verso não escrito?
Eu sou o espírito que habita a livraria!
Ou ficaria no meu dito por não dito?
Sou viajante: em palavras eu caminho,
Pisando estrelas nesse espaço sideral,
Colhendo as flores, orvalhadas, das manhãs.
Em versos, prosas dos espinhos faço lãs,
Transformo em pérolas a dor tão sepulcral
Com fios dourados da ilusão teço meu ninho.
Edir Pina de Barros, Elisha Dewes, Fiore Carlos, Paulo Camelo e Véi
07 de Agosto de 2009