HORA DERRADEIRA

Enquanto os sinos denotam as horas

Repicam dentro de mim, meu Senhor!

È chegado meu dia sem vitórias

A render-te meus vinhais de dor.

Não me chegue a cruel sina ainda inglória

A visitar-me qual sombria visão de horror

Com sua espada a despojar-me da memória

A tua visão que elevo no meu louvor.

Que seja bem vinda essa hora sem lamento

E que seja feita tua vontade, não a minha.

A desatar os laços desta vida também.

Que minhas culpas não sejam meu tormento

Ó Senhor! Abranda o cajado da morte que é sina.

Deixe-me pedir perdão a Vós... Amém.

Ananindeua, 03/02/08 – 18h01.

Angela Pastana... poeta paraense

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 06/08/2009
Código do texto: T1739869
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