SONETO DA LUA
Quando o dia adormeceu
A lua cheia veio à rua
Despojada toda nua
Inundar com o brilho seu.
No bailar sempre constante
Sua melancolia se revela
Na fase em que ela
Vai se tornando minguante.
Se for nova escondida se faz
Deixando um vazio no ar
No véu da escuridão que traz.
Na crescente a se alongar
Vai bailando, bailando e se refaz...
Em cheia, nua na rua a iluminar.
Belém, 04/02/03 – 20h45.
Angela Pastana...poeta paraense