SONETO DA LUA

Quando o dia adormeceu

A lua cheia veio à rua

Despojada toda nua

Inundar com o brilho seu.

No bailar sempre constante

Sua melancolia se revela

Na fase em que ela

Vai se tornando minguante.

Se for nova escondida se faz

Deixando um vazio no ar

No véu da escuridão que traz.

Na crescente a se alongar

Vai bailando, bailando e se refaz...

Em cheia, nua na rua a iluminar.

Belém, 04/02/03 – 20h45.

Angela Pastana...poeta paraense

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 06/08/2009
Código do texto: T1739865
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