Ocidente e Oriente
Oh! Ocidente! O mar nem atravessas
para oprimir os povos milenares,
exerces teu poder cortando os ares,
deixando tuas marcas sempre impressas.
Mesmo distante o teu poder acessas,
ferindo, gentes, povos e lugares,
tirando tantas vidas, aos milhares,
mandando, pelos céus, as vis remessas.
Tua purpúrea rosa sem perfume,
- incandescente e triste flor mortal –
flutua sobre o céu da Humana mente.
Que da memória não se apague, esfume,
teu triste gesto sórdido e brutal,
são duras tuas garras, ó, Ocidente!
Cuiabá, 6 de Agosto de 2009.
Livro: CANTOS DE RESISTÊNCIA, pg. 20
Oh! Ocidente! O mar nem atravessas
para oprimir os povos milenares,
exerces teu poder cortando os ares,
deixando tuas marcas sempre impressas.
Mesmo distante o teu poder acessas,
ferindo, gentes, povos e lugares,
tirando tantas vidas, aos milhares,
mandando, pelos céus, as vis remessas.
Tua purpúrea rosa sem perfume,
- incandescente e triste flor mortal –
flutua sobre o céu da Humana mente.
Que da memória não se apague, esfume,
teu triste gesto sórdido e brutal,
são duras tuas garras, ó, Ocidente!
Cuiabá, 6 de Agosto de 2009.
Livro: CANTOS DE RESISTÊNCIA, pg. 20