Escritora

Ser humano e não fazer humano,

Beleza leve por traz do cristal,

Paixão discretamente musical,

Escreve ânsias entre mente e coração,

É Ana, é Paula, é às vezes menina e mulher,

Filha, neta, aluna que chora em palavras,

Penosa venera sem reflexos,

É querer possuir e também viver,

Na ponta do tinteiro ela ainda chama,

Porém ele vê com olhos vendados,

Nem mesmo o poeta entende a cegueira,

Caucasiana diz sem esperança,

Ainda teme agarrar seus desejos,

E assim se fecha aos olhos da criança.

Willians Rodrigues
Enviado por Willians Rodrigues em 06/08/2009
Código do texto: T1739158
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