TE ECHO DE MENOS
Eu vejo o sol rival – Don Juan do espaço-,
Beijar-te o rosto, tua pele morena
Como a brisa de abril beija açucena
E a lua beija a terra num abraço.
Da rima a poesia faz um laço
Beijando o verso. (Tal qual Madalena
Aos pés de Cristo,qu'Ele não condena)
Beijo-te assim no soneto que eu faço.
Se não te vejo nesta ausência louca
Que de ti a poesia me aproxima
Imerso nestes sonhos tão serenos
Eu finjo sim, beijar a tua boca
Quando tua boca beija-me na rima
Mas se não a tenho eu. Te echo de menos!
Eu vejo o sol rival – Don Juan do espaço-,
Beijar-te o rosto, tua pele morena
Como a brisa de abril beija açucena
E a lua beija a terra num abraço.
Da rima a poesia faz um laço
Beijando o verso. (Tal qual Madalena
Aos pés de Cristo,qu'Ele não condena)
Beijo-te assim no soneto que eu faço.
Se não te vejo nesta ausência louca
Que de ti a poesia me aproxima
Imerso nestes sonhos tão serenos
Eu finjo sim, beijar a tua boca
Quando tua boca beija-me na rima
Mas se não a tenho eu. Te echo de menos!