Soneto XXVI
Buscar na razão do mundo falso
No derramar do oceano descreve
Nas siluetas cíclicas que escreve
Aqui paro, penso e parado pulso.
Na tormenta da existência o impulso
Na luz crua que invade esta minha verve
Submersão da alma no etilismo ferve
Uns verbos certos no frasear insulso.
Sorumbático viajante das letras
Ao som de liras influentes impetras
No papiro que vê a tua vida e morte.
Pulsa das missivas um dom do norte
Das têmperas frias o calor perpetras
Veios de poemas inquietantes da corte.
HERR DOKTOR