INSÔNIA
MEU ESTRO
Jorge Linhaça
De tanto ver de mim fugir o estro
Nas noites frias desta nostalgia
Já não sei mais se sou canhoto ou destro
Quando me atinge em cheio a nevralgia
Se às palavras hoje eu não adestro
Nem faço delas encanto e magia
Deixei de ser das rimas o maestro
E jaz o verso pobre em fidalgia
Resta pois o meu mote adormecido
Que às musas já nem sequer desperta
Em razão deste estro esmaecido
Mas ao ver romper a límpida aurora
A luz das musas vem, se manifesta,
e flui meu estro vivo como outrora.
MEU ESTRO
Jorge Linhaça
De tanto ver de mim fugir o estro
Nas noites frias desta nostalgia
Já não sei mais se sou canhoto ou destro
Quando me atinge em cheio a nevralgia
Se às palavras hoje eu não adestro
Nem faço delas encanto e magia
Deixei de ser das rimas o maestro
E jaz o verso pobre em fidalgia
Resta pois o meu mote adormecido
Que às musas já nem sequer desperta
Em razão deste estro esmaecido
Mas ao ver romper a límpida aurora
A luz das musas vem, se manifesta,
e flui meu estro vivo como outrora.