João de barro!
Oh! Bem-te-vi que, inflando o peito, canta!
E tanto canta e canta sem parar,
parece até que vai rasgar garganta,
e que não vai também jamais calar!
O teu cantar tão lindo, que acalanta,
segundo diz a lenda é p’ra chamar
a tua fêmea que, distante, encanta
e vem, de longe, para te encontrar!
Então tu calas quando chega a bela!
E assim me ponho aqui a repensar
que, como tu, eu bem podia ser...
Eu cantaria assim canção singela,
por muito tempo firme e sem cessar,
chamando o meu amor, meu bem querer.
Oh! Bem-te-vi que, inflando o peito, canta!
E tanto canta e canta sem parar,
parece até que vai rasgar garganta,
e que não vai também jamais calar!
O teu cantar tão lindo, que acalanta,
segundo diz a lenda é p’ra chamar
a tua fêmea que, distante, encanta
e vem, de longe, para te encontrar!
Então tu calas quando chega a bela!
E assim me ponho aqui a repensar
que, como tu, eu bem podia ser...
Eu cantaria assim canção singela,
por muito tempo firme e sem cessar,
chamando o meu amor, meu bem querer.