TUDO DE NOVO



Quem são hoje as pobres crianças de outrora,

Dormideiras dos becos sujos de toda a cidade.

Hoje quem chora algum arrependimento,

Vândalos que partem de ti minha senhora?



Quem são hoje as milícias que o mal exibe,

Os desculpáveis infratores da ignorância?

Minha senhora sociedade sem compaixão...

O que mais fazer que nosso amor exige?



Perdidos estamos num único caminho

Tanto faz quem é o bem do momento,

Se a morte sempre nos vem de fininho.



Salvos ou não por amor ou piedade

Essa volta as nossas terras antes vividas

Será como do sonho para a realidade.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 11/06/2006
Reeditado em 11/06/2006
Código do texto: T173490