Fim de tudo
Silêncio, por favor, a noite é fria,
minh’alma vaga pelas brumas densas,
andeja triste, exausta, fugidia,
está bem longe, mais do que tu pensas;
distante vaga, mira, pensa e espia
o corpo meu mortal, minhas descrenças,
cansado de viver sem fantasia,
em meio a tantas críticas, ofensas.
Silêncio, por favor! Na noite escura
minh’alma peregrina triste chora,
no véu da noite fria vaga só.
Sem ilusões, sem íntima candura,
não sonha mais, só pensa em ir-se embora,
no cosmos se perder, tornar-se pó.
Cuiabá, 02 de Agosto de 2009.
Seivas d'alma, pág. 102
Silêncio, por favor, a noite é fria,
minh’alma vaga pelas brumas densas,
andeja triste, exausta, fugidia,
está bem longe, mais do que tu pensas;
distante vaga, mira, pensa e espia
o corpo meu mortal, minhas descrenças,
cansado de viver sem fantasia,
em meio a tantas críticas, ofensas.
Silêncio, por favor! Na noite escura
minh’alma peregrina triste chora,
no véu da noite fria vaga só.
Sem ilusões, sem íntima candura,
não sonha mais, só pensa em ir-se embora,
no cosmos se perder, tornar-se pó.
Cuiabá, 02 de Agosto de 2009.
Seivas d'alma, pág. 102