Oh! Dor! Adeus!
 
Senhora dor! Sombria dor fecunda!
Latejas tanto! Cortas! Dor sem fim!
Porque tu moras dentro assim de mim?
Oh! Louca dor! Infinda dor! Profunda!
  
Oh! Faça as tuas malas! Vai-te embora!
Não olhes para trás! Não digas nada...
E some, só, na névoa tão gelada!
Recolhe, para sempre, a tua espora!
 
Não quero teu viver pobre e iracundo!
Oh! Dor! A ti eu não darei guarida!
E livre, assim, minh’alma então caminha!
 
Não vivo mais contigo um só segundo!
Dispenso-te, pra sempre, nesta vida!
Ou tu te vais! Ou já me vou sozinha...
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 02/08/2009
Reeditado em 14/09/2009
Código do texto: T1732173
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