Rotina.

Ele se eleva por trás dos montes.

Entre névoas, com vigor, aflora;

O sol, astro rei, poderoso, supremo...

Vem e brinda-nos com a boreal aurora.

É a luz que dá vida aos bosques, às flores;

Faz-se a pino, sua luz fulgura;

Enaltecendo os vales, as cores...

E vai morrer triste na noite escura.

Anos e anos na eterna rotina,

É a vida que se renova em labor.

Nervosa, sutil; ampla, tão intensa...

Tudo nasce, cresce, vive e finda;

Até mesmo o sol terá que se pôr,

Para que a alvorada aconteça.