ODE AO AMOR
Tomarás por um todo
Meu coração para ti.
Numa nuance em degradê,
mar de amor que sobrevivi.
E serei de mim absoluto
tendo o teu amor de repasto,
inominável ou augusto, a espera
dos desejos vãos que hoje me afasto
Perdido no percurso da agrimensura,
nas pradarias do meu passado,
tal qual lacunas antes de ti.
Fui a fonte que dessedentou o passante.
Daí glórias ou cantem um fado.
Ao amor sem termo que vim a sentir.
Salvador, 29/07/09
Barret.