Pantanal mato-grossense
Falar do pantanal mato-grossense
é misturar-se a íntimos espaços,
perder-se no silêncio e no suspense
dos lagos, das baías, de seus braços;
em tudo que se vê - que lhe pertence -,
habita o belo, em seus mais finos traços,
(mais lindo do que tudo que se pense)
que deixa, de emoção, os olhos baços;
no reluzir do sol beijando aguadas,
nos pássaros que buscam as moradas,
bailando pelos céus, estrepitosos,
em tudo que se espia tem-se o belo,
no lambari, pequeno e tão singelo
nos tuiuiús serenos, majestosos.
Cuiabá, 29 de Julho de 2009.
Livro: Poesia das Águas, pg. 21
Falar do pantanal mato-grossense
é misturar-se a íntimos espaços,
perder-se no silêncio e no suspense
dos lagos, das baías, de seus braços;
em tudo que se vê - que lhe pertence -,
habita o belo, em seus mais finos traços,
(mais lindo do que tudo que se pense)
que deixa, de emoção, os olhos baços;
no reluzir do sol beijando aguadas,
nos pássaros que buscam as moradas,
bailando pelos céus, estrepitosos,
em tudo que se espia tem-se o belo,
no lambari, pequeno e tão singelo
nos tuiuiús serenos, majestosos.
Cuiabá, 29 de Julho de 2009.
Livro: Poesia das Águas, pg. 21