Soneto para um amor pretérito!
Os vincos que hoje marcam a minha face,
São meras marcas só dos tempos, sim...
Mas n’alma cicatrizes trago em mim,
Que vivem soterradas no disfarce!
São invisíveis marcas, não afloram,
Das dores que chorei, do que eu vivi,
Das mágoas que causei, do que sofri...
E ao repensar, os olhos inda choram!
Lembranças do passado, afastadas,
De antigos carnavais, que me perdi,
Deixando-me levar por outros braços!
Por certo tive outras namoradas
Mas muito andejei, pensando em ti...
Meus sonhos se quebraram em mil pedaços!
Adaptação do poema de Luiz Carlos Storni, intitulado "Marcas de Mim Mesmo", escrito em 2008. Obrigada por tão belo poema! Edir.