Soneto para um amor pretérito!

 

Os vincos que hoje marcam a minha face,

São meras marcas só dos tempos, sim...

Mas n’alma cicatrizes trago em mim,

Que vivem soterradas no disfarce!

 

São invisíveis marcas, não afloram,

Das dores que chorei, do que eu vivi,

Das mágoas que causei, do que sofri...

E ao repensar, os olhos inda choram!

 

Lembranças do passado, afastadas,

De antigos carnavais, que me perdi,

Deixando-me levar por outros braços!

 

Por certo tive outras namoradas

Mas muito andejei, pensando em ti...

Meus sonhos se quebraram em mil pedaços!

 

Adaptação do poema de Luiz Carlos Storni, intitulado "Marcas de Mim Mesmo", escrito em 2008. Obrigada por tão belo poema! Edir.

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 29/07/2009
Reeditado em 30/07/2009
Código do texto: T1725607
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.