UM POETA...
Hei de voltar à minha prima forma,
ao fósforo e ao calcário, num festim
que a raíz em bons frutos os transforma,
na terra poeirenta de onde vim.
Não deixarei de ter o nome CHAPLIN;
ficará sobre pêncil plataforma
de mármore rosado escrito assim:
" Aqui esfria uma poesia morna
que ninguém concebeu interessante;
um poeta é um ser sempre um escondido,
mas abre sua alma a cada instante
ao mundo inteiro abrindo seus amores.
O fruto que colheu não foi perdido,
a terra hoje desfruta os seus sabores".
Ajuda pelo grande Oklima na metrificação.
Abraço, parceiro