Bucolismo (duet)
Nos pobres versos que, feliz, componho,
Eu cantarei, confesso, a vida inteira,
A natureza, minha mãe primeira,
Feita de tons, de meio- tons, de sonho!...
Não pode haver, p’ra mim, versos sem sol,
Sem mar, sem luz, sem pássaros, sem brisa,
Sem o cair da tarde que agoniza,
Sem flor desabrochando no arrebol.
Não há poesia, enfim, sem tanto encanto,
Sem rios, sem cascatas, sem esplendor,
Sem lua, sem estrelas no universo!
E no tanger da lira busco o canto
Que expresse tanto encanto, luz, fulgor...
E,sem pudor, transformo tudo em verso!
Antonio Lycério Pompeo de Barros e Edir Pina de Barros
Nos pobres versos que, feliz, componho,
Eu cantarei, confesso, a vida inteira,
A natureza, minha mãe primeira,
Feita de tons, de meio- tons, de sonho!...
Não pode haver, p’ra mim, versos sem sol,
Sem mar, sem luz, sem pássaros, sem brisa,
Sem o cair da tarde que agoniza,
Sem flor desabrochando no arrebol.
Não há poesia, enfim, sem tanto encanto,
Sem rios, sem cascatas, sem esplendor,
Sem lua, sem estrelas no universo!
E no tanger da lira busco o canto
Que expresse tanto encanto, luz, fulgor...
E,sem pudor, transformo tudo em verso!
Antonio Lycério Pompeo de Barros e Edir Pina de Barros