Naveguei a nado

Sim!... Naveguei pelo mar de ondas escuras...

Onde as plagas naufragadas pelo tufão,

Foram abocanhadas por um mor canzarrão —

Cheio de ódio em sua alma de amarguras.

Naveguei contra o maremoto em desventura...

Que me levavam às torrentes d’um grande cão;

Co’a boca entreaberta a fisgar meu coração —

Para qu’eu não chegasse à eterna formosura.

No firmamento, pelo amor — Deus me salvou!...

O invejoso saiu de dentro d’um vulcão...

Com labaredas traiçoeiras — revelou

Que voltaria co’uma enorme aparição —

P’ra extirpar a natureza que Deus criou!...

Mesmo co’ minh’alma aflita — Deus é paixão!

* Co’ amor à humanidade — Deus fez a canção!

Pacco
Enviado por Pacco em 27/07/2009
Reeditado em 06/10/2011
Código do texto: T1722440
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