Naveguei a nado
Sim!... Naveguei pelo mar de ondas escuras...
Onde as plagas naufragadas pelo tufão,
Foram abocanhadas por um mor canzarrão —
Cheio de ódio em sua alma de amarguras.
Naveguei contra o maremoto, em desventura...
Que me levavam às torrentes d’um grande cão;
Co’a boca entreaberta a fisgar meu coração —
Para qu’eu não chegasse à eterna formosura.
No firmamento, pelo amor — Deus me salvou!...
O invejoso saiu de dentro d’um vulcão...
Com labaredas traiçoeiras — revelou
Que voltaria co’uma enorme aparição —
P’ra extirpar a natureza que Deus criou!...
Mesmo co’ minh’alma aflita — Deus é paixão!
* Co’ amor à humanidade — Deus fez a canção!