Desprezo II

Teu desprezo corta mais
 que  o fio de umanavalha
Sangrando veias fatais...
Rompendo forte muralha!

Desprezo que dói demais...
Sem nada que se equivalha,
Roubando-me toda a paz...
Que minha força esmigalha!

Navalha fria e cortante,
Que me exila de teu mundo
Sem compaixão, ironia...

Desprezo que dói constante
Que fere sem dó, profundo,
Que me esvaí em vã sangria!

Edir Pina de Barros


Para o mote: "A dor do desprezo", por Eritânia Brunoro, em 27/07/09
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 27/07/2009
Reeditado em 08/02/2017
Código do texto: T1721981
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