Selva de Pedra

Rodeada por uma selva de pedra inquieta

vejo o alvorecer lentamente despertar

A cantoria dos canoros afogou-se no insano mar

Dos ruídos da cidade grande indiscreta

Pontos luminosos no céu se apagaram

Busco-te,mas tua presença desaparece

Entre ínfimas gotas de orvalho emudece

Sua voz,suas palavras na brisa se dispersam

Selva de pedra...mundo em outra dimensão!

Sinistro aconchego açambarcando a solidão

Endeusando tua ausência em minha caricatura...

Meu veleiro é simples pingo de emoção

Invadindo as raias insólitas do coração

Numa orquestra desarmônica sem partitura.

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 27/07/2009
Código do texto: T1721319
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.