Selva de Pedra
Rodeada por uma selva de pedra inquieta
vejo o alvorecer lentamente despertar
A cantoria dos canoros afogou-se no insano mar
Dos ruídos da cidade grande indiscreta
Pontos luminosos no céu se apagaram
Busco-te,mas tua presença desaparece
Entre ínfimas gotas de orvalho emudece
Sua voz,suas palavras na brisa se dispersam
Selva de pedra...mundo em outra dimensão!
Sinistro aconchego açambarcando a solidão
Endeusando tua ausência em minha caricatura...
Meu veleiro é simples pingo de emoção
Invadindo as raias insólitas do coração
Numa orquestra desarmônica sem partitura.