NOVAMENTE O AMOR VOLTANDO
Esse amor invade o meu ser e me faz calar
Agora a chuva cai lá fora e se ouve cantos
A saudade devora e me faz em prantos
Meu coração chora a dor a serpentear
Volto às histórias perdidas na alma calada
O vento açoita a vidraça e entra sem pedir licença
Sacode o mar sobre a pedra que com indiferença
Suporta a fria fúria que percorre a madrugada
E cá dentro se ouve o coração devorado que geme
Alma se afoga nesse amor infindo sem leme
E o calor do amado vem voltando e me aquece no leito
Cura as chagas que sangram a falta de amparo
Aplaca a dor da despedia e volta feito pássaro
Em revoada gritando a liberdade do cativeiro desfeito